Um poema de Fernando Pessoa sobre Portugal. Dá que pensar...
"Nem rei nem lei,
nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa querer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!"
Barrigassus
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2 comentários:
Sim, sim... é hora de me dizerem se me torno membro ou não. Eu sei que os homens não conseguem fazer duas coisas ao mesmo tempo... mas, vá lá... não quero perder a fé no sexo oposto!
Quanto ao senhor cheio de pujança, também partilho da sua opinião. Que o azul e o branco brilhem ainda mais neste ano de 2005.
Nivea
Tenho muita pena em dizer isto mas nós vivemos num pais de merda com pessoas de merda. Para a grande parte dos portugueses nada se consegue sem a ajuda de alguém e é por isto que estamos onde estamos. Só à muito pouco tempo é que se começou a dizer que "temos que fazer as coisas sem a ajuda do estado". Se nós pensamos que somos uns coitadinhos e que necessitamos de ajuda o estado, que é a nossa cara, tb o diz e andamos assim....
Vêm ai as eleições e será que tudo vai mudar? eu não acredito.... O PS já se diz vencedor, e se o for vai alterar vai dar mais empregos? Os portugueses tem que abrir os olhos e começar a pensar nelas proprias e a serem dinâmicas. O estado devia funcionar como entidade reguladora e ajudar os mais carenciados e MAIS NADA. Tudo deveria estar nas maos dos privados.....
Peidassus
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